a arqueologia:
há pirâmides no deserto como no mar:
* Foram descobertas pirâmides de cristal no triângulo das bermudas.
se o triângulo é potência, a pirâmide é catalisadora de energia.
Se pode sincronizar o tempo dos relógios, poderia dessincronizar o mar?
seu vórtice é redemoinho, engole os navegantes da tensão superficial.
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a pirâmide que tem a base na terra mais profunda, envolvida nesse ar turvo,
nesses mares de densidade inexplorada.
somente os peixes abissais e suas lanternas solitárias conseguem navegar.
os navegantes das superfícies são distraídos em alegria
na falta de profundidade que só a leveza mais ensolarada e inocente pode habitar.
navegantes que procuram o sol se esquecem de olhar para a densidade desconcertante desse mar.
cegos de sol, esquecem daqueles redemoinhos muito internos que nos sugam para dentro de si.
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a espiral que turva os olhos cegos de sol,
esquecidos de olhar para a profundeza muito azul de melancolia e mar.
o mar.
aquele horizonte tão distante.
a luz contra o olho, flare de amor e ar.
...
se eu for abduzida para o meu íntimo,
como retornar?
[o fôlego tem a vida curta, o ar e a vida estão na superfície solar].
...
se há pirâmides no mar como no deserto,
há o oásis no mar?
[a cura do deserto é uma ilusão].
mas, antes de tudo, navegar.
a busca deve ser tão ensolarada quanto profunda.
não importa se caminho os desertos, não importa se navego a profundeza inteira,
o encontro existe mesmo dentro do olho mais turvo.
[quero ser peixe abissal de olho de flare,
o olho sempre no horizonte muito interno de sol e mar].
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*escrevo poéticas em troca de notícias, como esta aqui:
**isto também poderia ser sobre: Cavity Structural Effect e Cristais Piezoelétricos
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