Ruídos horizontais e verticais. E outros à beira do invisível.
Uns caminham tranquilamente. Outros cortam. Finos, curtos e densos.
Combinam-se.
O corte é
repentino,
abre a fenda,
chama para a profundidade.
mas não agride.
tenho a voz que perdura pela eternidade dos meus ouvidos.
A onda não pára de se propagar,
volta e reafirma.
Entra na ferida.
a voz revela outros estados, no mesmo.
O limbo tem a calma de um mundo sem limites precisos,
a calma do que vai até aonde a vista alcança.
mas também é o espiralado redemoinho onde nos perdemos...
tranquilamente, entregues.
Uns caminham tranquilamente. Outros cortam. Finos, curtos e densos.
Combinam-se.
O corte é
repentino,
abre a fenda,
chama para a profundidade.
mas não agride.
tenho a voz que perdura pela eternidade dos meus ouvidos.
A onda não pára de se propagar,
volta e reafirma.
Entra na ferida.
a voz revela outros estados, no mesmo.
O limbo tem a calma de um mundo sem limites precisos,
a calma do que vai até aonde a vista alcança.
mas também é o espiralado redemoinho onde nos perdemos...
tranquilamente, entregues.
3 comentários:
puxa...quanta força de um limbo...
descobri Juarroz, um poeta, e o que ele disse (no meu blog) é algo tanto como isso...
lindo!
mas sabe, em contrapartida... acho que o limbo fica no meio.
lindo risco táctil texto sexto sentível !
[ah... linkei teu blog no meu...]
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