16.7.08

pelo novo.


Não sei se gosto mais da franqueza ou do choque (sensação de peito aberto) que ela causa.

Uma quase-revelação, quando parte do sentimento de quem fala (o franco).

Uma onda da qual é impossível sair, pra quem recebe (o chocado).

A onda (do mar, essa quase-metáfora) dói mais quando ficamos imóveis.
Será o mesmo para o chocado?


Fico pensando que sim, e que o interessante é que desde modo, o choque é duro e cortante, contraste vivido.

Choque pelo sentimento de estar vivo.

Como ir fumar um cigarro no frio da rua.


Tem também o sentimento de invasão, ser invadido.

Como se me obrigassem a sair de casa.

Para sentir o estranho que está além do pequeno mundo onde vivo, um cercadinho de certezas-ilusões.

Desfazer para refazer. sempre outro.

pelas ilusões renovadas.



2 comentários:

Mayana Redin disse...

"A onda (do mar, essa quase-metáfora) dói mais quando ficamos imóveis."


huuh.amei.
"poesiapsicosis"

Priscilla Zanini disse...

só quero viver se for com poesiapsicosis, hahah.