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Não sei se gosto mais da franqueza ou do choque (sensação de peito aberto) que ela causa.
Uma quase-revelação, quando parte do sentimento de quem fala (o franco).
Uma onda da qual é impossível sair, pra quem recebe (o chocado).
A onda (do mar, essa quase-metáfora) dói mais quando ficamos imóveis.
Será o mesmo para o chocado?
Fico pensando que sim, e que o interessante é que desde modo, o choque é duro e cortante, contraste vivido.
Choque pelo sentimento de estar vivo.
Como ir fumar um cigarro no frio da rua.
Tem também o sentimento de invasão, ser invadido.
Como se me obrigassem a sair de casa.
Para sentir o estranho que está além do pequeno mundo onde vivo, um cercadinho de certezas-ilusões.
Desfazer para refazer. sempre outro.
pelas ilusões renovadas.
2 comentários:
"A onda (do mar, essa quase-metáfora) dói mais quando ficamos imóveis."
huuh.amei.
"poesiapsicosis"
só quero viver se for com poesiapsicosis, hahah.
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