8.8.09

da frieza e nulidade cruel das estatísticas.


1 entre cada 1000 pessoas ficam doentes por problemas de expressão.

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1. Da qualidade das estatísticas:

em geral, percebo uma característica da ordem do irritante presente nas estatísticas, terrivelmente aparente para a maioria das pessoas.

talvez isto resida no fato de que entendemos as estatísticas como um parâmentro. e consequêntemente, algo que deveria nos trazer um mínimo de segurança.

por outro lado, informações inevitáveis.

O inevitável, é já concluído, estamos atrasados.

... já nem pretendo entrar na questão do informante das estatísticas, já que o que importa mesmo é pensar nos receptores.
Se aceitamos, já não somos informantes também?

contradição intrigantemente aceita.
daí, talvez, o problema das estatísticas:

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2. Uma estatística é algo sem profundidade.

Um muro com a inscrição do inevitável.

Um muro semi-transparente, que não permite reconhecer o mundo inteiro que está por trás.
Apenas um vislumbre embaçado.

Como ter envolvimento sem profundidade?

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3. As estatísticas são impessoais.

Deveriam me dizer algo.

Mas mesmo quando me identifico,
[estou presente ali, dentro]
nada me diz.

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Talvez o mérito das estatístícas seja apenas este, um botão.

O aborrecimento como alavanca para ação.

Experimentar a partir do que não entendo.


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