1 entre cada 1000 pessoas ficam doentes por problemas de expressão.
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1. Da qualidade das estatísticas:
em geral, percebo uma característica da ordem do irritante presente nas estatísticas, terrivelmente aparente para a maioria das pessoas.
talvez isto resida no fato de que entendemos as estatísticas como um parâmentro. e consequêntemente, algo que deveria nos trazer um mínimo de segurança.
por outro lado, informações inevitáveis.
O inevitável, é já concluído, estamos atrasados.
... já nem pretendo entrar na questão do informante das estatísticas, já que o que importa mesmo é pensar nos receptores.
Se aceitamos, já não somos informantes também?
contradição intrigantemente aceita.
daí, talvez, o problema das estatísticas:
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2. Uma estatística é algo sem profundidade.
Um muro com a inscrição do inevitável.
Um muro semi-transparente, que não permite reconhecer o mundo inteiro que está por trás.
Apenas um vislumbre embaçado.
Como ter envolvimento sem profundidade?
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3. As estatísticas são impessoais.
Deveriam me dizer algo.
Mas mesmo quando me identifico,
[estou presente ali, dentro]
nada me diz.
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Talvez o mérito das estatístícas seja apenas este, um botão.
O aborrecimento como alavanca para ação.
Experimentar a partir do que não entendo.
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